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O Papel do Fisioterapeuta nas Técnicas de Neuromodulação Não Invasiva

Atualizado: 28 de mar. de 2020

Entende-se por Neuromodulação Transcraniana Não Invasiva, um conjunto de técnicas que se utilizam de aparelhos acoplados ao escalpo do paciente com o objetivo de alterar a excitabilidade cortical de determinadas áreas do cérebro. Ou seja, tem o objetivo de facilitar ou inibir a função de regiões do cérebro, seja para aquisição de movimentos, seja para estimular funções cognitivas.


O Fisioterapeuta está apto e respaldado por seu conselho profissional a utilizar duas técnicas, que serão descritas abaixo:


A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (tDCS), é uma técnica reconhecida e utilizada mundialmente nos campos da reabilitação e consiste na utilização de um aparelho gerador de uma corrente elétrica contínua, acoplado através de eletrodos especiais ao escalpo da pessoa a ser estimulada. É indicada para o tratamento da dor crônica, para a recuperação funcional da marcha, do membro superior e do campo visual pós AVC, para o tratamento da Afasia e para potencializar tratamentos de estimulação cognitiva.


A Estimulação Magnética Transcraniana (TMS) é uma técnica de neuromodulação não invasiva, que tem sido utilizada como ferramenta terapêutica para disfunções neurológicas. Esta técnica consiste na indução de uma corrente elétrica no córtex cerebral através de um campo magnético gerado por bobina posicionada na cabeça do paciente.


A TMS é utilizada para estimular o córtex, modular redes neurais, avaliar a função, a fisiologia e as vias corticais, além de modular a plasticidade cortical. É indicada para o tratamento da dor crônica, da marcha em pessoas com Parkinson, para recuperação funcional da marcha e do membro superior em pessoas pós AVC e para o tratamento da Afasia.


Tanto a tDCS como a TMS são técnicas seguras e devem ser sempre realizadas por profissional treinado e capacitado, seguindo as orientações de seu conselho profissional, neste caso, o COFFITO (resolução 434/2013 - acórdão 378/2014).


Para uma maior efetividade, os protocolos com neuromodulação não invasiva são sempre associados a terapias, que geralmente são, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e/ou Fonoaudiologia.



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